
Lars Montelius
Lars Montelius é diretor-geral do INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga. Professor titular de Nanotecnologia na Universidade de Lund, Suécia, foi reitor do Departamento de Física, Faculdades de Ciência e Engenharia, também da Universidade de Lund, de 2003 a 2009. Lars foi diretor da Universidade de Öresund & Öresund Science Region, cooperação transfronteiriça entre onze universidades, três autoridades regionais e dois países da Região de Öresund. De 2007 a 2014, foi presidente do Comité Sueco de Normalização Técnica em Nanotecnologia e é o fundador de várias empresas suecas que trabalham com nanotecnologia. Atualmente, é também presidente da IUVSTA – União Internacional para a Ciência, Técnica e Aplicações do Vácuo, com mais de 150 000 membros de 32 países, e é membro do Grupo Executivo de Alto Nível da CE (HLG) na DG NMPB, membro do conselho e presidente do Grupo de Trabalho das duas plataformas tecnológicas europeias NANOFutures e EuMat.

Laurant Barillé
Laurent Barillé é professor na Universidade de Nantes, onde está a desenvolver investigação que reúne ecologia marinha, aquacultura e teledeteção na equipa de Teledeteção e Ecologia Bentónica do laboratório Mer Molécules Santé. Após apresentar uma tese no IFREMER sobre a ostreicultura na bacia de Marennes-Oléron, foi delegado do CNRS no Laboratoire de Planétologie da Universidade de Nantes para formação em deteção remota hiper-espectral de microalgas marinhas. O seu trabalho recente é dedicado ao mapeamento da vegetação costeira e estuarina utilizando o satélite Sentinel 2 e o acoplamento de séries temporais de imagens de satélite com modelos de crescimento bivalve. As aplicações incluem o desenvolvimento de bioindicadores da qualidade da água baseados em dados de observação da Terra e a identificação de locais favoráveis para a aquacultura offshore. Coordena o mestrado internacional em Aquacultura, Ambiente, Sociedade com a Universidade de Heraklion, na Grécia e a Universidade das Terras Altas e Ilhas, na Escócia.

Lionel Pazart
Lionel Pazart é coordenador do Centro de Investigação Clínica em Inovação Tecnológica do CHU de Besançon, França, professor de saúde pública e investigação clínica na Universidade de Bourgogne-Franche Comté, e investigador do Laboratório de Investigação Integrativa em Neurociências Clínicas. Foi coordenador da rede nacional Tech4Health, um componente do F-CRIN dedicado à investigação clínica de dispositivos médicos. Detentor de 14 patentes, é também autor de 18 relatórios formais ao Ministério da Saúde, parceiro de dez projetos europeus, metodologista para mais de 100 ensaios clínicos, 170 publicações e 150 comunicações, e responsável pelo lançamento de 3 start-ups em tecnologias de saúde. Os seus tópicos de investigação centram-se no desenvolvimento de metodologias adaptadas a questões de investigação específicas para inovações tecnológicas, durante o surgimento da ideia, design, desenvolvimento, testes iniciais e ensaios clínicos em novos dispositivos médicos. Considerando que o progresso tecnológico suscita cada vez mais questões éticas, justifica-se o surgimento de uma unidade de investigação em ética e progresso médico ligada ao Centro de Investigação Clínica e que reúne ciências e ciências humanas.

Ludovic Cocogne
Licenciado pelo Institut d'Etudes Politiques de Paris, e com doutoramento em Economia e licenciatura em Filosofia, Ludovic Cocogne juntou-se ao grupo Agence Française de Développement em 1989, o operador central da ajuda oficial ao desenvolvimento da França. Foi responsável pelos estudos económicos e monetários na IEOM em Noumea e chefe da Divisão de Investigação Económica e Social na sede da AFD. Também ocupou vários cargos como oficial de missão para a AFD no estrangeiro (Chade, Líbano e República Dominicana), ou na sede. De 2012 a 2019, foi diretor das agências regionais da AFD na Guiana Francesa e na Martinica. Desde Maio de 2019, é diretor de Relações Internacionais e Europeias no Institut de Recherche pour le Développement, responsável pela gestão da rede de representações estrangeiras, parcerias e financiamentos externos.

Ludovic Thilly
Ludovic Thilly é professor titular da Universidade de Poitiers. Desde 2012, é vice-reitor executivo responsável pelas Redes Europeias. Membro da Comissão Executiva do Grupo Coimbra desde 2015, foi eleito seu presidente em junho de 2017 e reeleito em junho de 2020 por quatro anos. Ludovic Thilly é físico e trabalha nos mecanismos de deformação de (nano) materiais. É co-autor de mais de 70 publicações em revistas internacionais (incluindo 4 capítulos de livros) e deu mais de 50 palestras convidadas em conferências e instituições internacionais. Ludovic Thilly é coordenador da EC2U European University Alliance e coordena o grupo informal das 24 alianças recém-selecionadas.

Manuel Carvalho da Silva
Manuel Carvalho da Silva foi operário eletricista, planificador de trabalho, ativista sindical, coordenador e secretário-geral da CGTP-Intersindical Nacional entre 1986 e 2012. Licenciado e doutorado em Sociologia pelo ISCTE-IUL. É coordenador do Laboratório Colaborativo para o Trabalho, Emprego e Proteção Social (CoLABOR) e do polo de Lisboa do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC). Foi professor catedrático convidado da Universidade Lusófona, 2011-2016. É vice-presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho e membro do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Saúde do Alcoitão . Autor de vários livros e capítulos de livros, de centenas de artigos e de uma intervenção ampla sobre temas como o trabalho, o emprego, o sindicalismo, o Estado Social, a Europa, a globalização. Atualmente participa em diversos projetos de investigação. É colunista regular do Jornal de Notícias desde 2011 e comentador na RR desde 2012.

Maria Mota
Maria M. Mota é doutorada em Parasitologia Molecular pelo University College London, e fez um pós-doutoramento no Centro Médico da Universidade de Nova Iorque. Em 2002, iniciou o seu próprio grupo no Instituto Gulbenkian de Ciência. Maria Mota é Diretora Executiva do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, em Lisboa, e líder do grupo de investigação Biologia e Fisiologia da Malária. Algumas das principais questões que o seu laboratório tem estudado são: quais os mecanismos do hospedeiro para a deteção da infeção do fígado por Plasmodium, o agente causador da malária ? O Terá estratégias de evasão para subverter as respostas do hospedeiro? Como satisfaz as suas necessidades nutricionais para gerar milhares de novos parasitas? Será que responde ao estado nutricional do hospedeiro? Maria Mota recebeu vários prémios e distinções ao longo da sua carreira, entre os quais o prémio Investigador Jovem da Fundação Europeia da Ciência (2004), o Prémio Pessoa (2013), membro da EMBO (2016), o prémio Pfizer (2017) e o prémio Sanofi – Institut Pasteur 2018 na categoria Mid-Career.

Marine Utgé-Royo
Com um mestrado em Economia do Desenvolvimento e Desenvolvimento Internacional na Sciences Po, Marine Utgé-Royo trabalhou no Ministério dos Negócios Estrangeiros francês como gestora de projetos de desenvolvimento urbano sustentável. Graças a esta experiência, começou a trabalhar como freelancer em Portugal como consultora em desenvolvimento sustentável. Em 2018, juntou-se à Tesselo, uma empresa que tenta enfrentar os desafios ambientais utilizando o poder das imagens de satélite e da inteligência artificial. É agora parceira e chefe de sustentabilidade.

Miguel Garcia
Miguel Garcia é presidente e CEO da Technophage e membro da direção do Laboratório Colaborativo Vector B2B. É professor associado do Instituto Universitário Egas Moniz. Licenciado em Ciências Farmacêuticas, doutorou-se na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e fez u MBA na Universidade Católica Portuguesa. Tem mais de 20 anos de experiência na indústria biotecnológica, sobretudo nas áreas de desenvolvimento de negócio, gestão e estratégia, bem como nas áreas financeira e de propriedade intelectual.

Natalie Boulay-Laurent
Advogada, depois adjunta do chefe administrativo do Instituto de Física do CNRS, responsável pela coordenação dos Polos de Valorização, Jurídica e dos Assuntos Europeus e Internacionais, Nathalie Boulay-Laurent juntou-se à Delegação para os Assuntos Europeus e Internacionais do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação francês em janeiro de 2021. Ponto de contacto nacional para o Horizonte 2020 dos PCN FET e infraestruturas da Ciência, Nathalie Boulay-Laurent é actualmente adjunta do chefe do departamento Apoio aos Operadores do Ensino Superior e da Investigação e responsável pela coordenação da rede francesa de pontos de contacto nacionais.

Olivier Crouzet
Olivier Crouzet é mestre em Engenharia informática, e durante a bolsa de estudo para este grau foi assistente técnico e docente. Foi depois administrador de sistemas no 3º fornecedor francês de serviços de internet, e passados dois anos concebeu o modelo pedagógico de uma conhecida escola de TI que se tornou uma grande instituição francesa. Com base neste sucesso educacional, foi criada uma nova escola informática, Ecole42, em 2013, que promove metodologia de formação “Peer-Learning”. Olivier Crouzet concebeu este modelo 100% assente em projetos, sem professor, aulas ou transferência de conhecimentos. Os estudantes debatem, trocam ideias, tentam, falham, tentam novamente, até atingir o objetivo e por fim avaliam os seus pares. Fundada e financiada por Xavier Niel, proprietário de uma das quatro empresas francesas de telecomunicações, a '42' é totalmente gratuita para os estudantes. Neste espírito de abertura social, Olivier Crouzet, enquanto continua a desenvolver o modelo pedagógico da escola e da sua rede mundial, promove também a evolução do sistema educativo francês através de várias conferências.

Olivier Hagolle
Investigador do laboratório CESBIO, em França, e engenheiro do CNES, Agência Espacial Francesa. A sua investigação foca-se em séries temporais de imagens de sensoriamento remoto óptico com alta resolução. Enquanto líder da equipa Sistemas de Observação da CESBIO, também procura entender as microondas passivas e ativas e as medições in situ , missão que ainda tem pela frente um longo caminho. Olivier Hagolle é autor principal do software MAJA de deteção de nuvem multi-temporal e correção atmosférica.

Paulo Marques
Paulo Marques é CTO e co-fundador da Feedzai, empresa de ciência de dados e machine learning que gerencia riscos. Antes de chegar à Feedzai, Paulo foi diretor do Mestrado Profissional em Software na Carnegie Mellon University-Portugal, com outros cargos na Carnegie Mellon University e na Universidade de Coimbra. Tem estado à frente de diversos projetos para a Agência Espacial Europeia, Microsoft Research e Siemens, entre outras empresas. Paulo tem um PhD em Sistemas Distribuídos e é autor de mais de 40 artigos científicos, além de um livro. É diretor científico do programa CMUPortugal e membro do Forbes Technology Council.

Pierre Bahurel
Pierre Bahurel, oceanógrafo, é direcor da Mercator Ocean. Fundou a sua organização baseada na oceanografia há 20 anos com o objetivo de contribuir para a conservação e utilização sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos. A organização desenvolveu sistemas complexos de simulação oceânica (modelos numéricos) baseados em dados de observação oceânica (satélite e in situ ) que são capazes de descrever, analisar e prever o estado físico e biogeoquímico do oceano em qualquer momento, à superfície ou em profundidade, à escala global ou para uma zona específica, em tempo real ou em modo retardado. Foi fundada e é financiada pelas cinco principais instituições francesas envolvidas na oceanografia operacional: CNRS (Centro Nacional de Investigação Científica), Ifremer (Instituto Francês de Investigação para a Exploração do Mar), IRD (Instituto de Investigação para o Desenvolvimento), Météo-France e SHOM (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha Francesa).

Pierre Dubuc
Pierre Dubuc é co-fundador do OpenClassrooms, a principal plataforma de educação online na Europa com mais de 2 milhões de visitantes únicos todos os meses. Pierre conheceu Mathieu Nebra em 1999, eram ambos adolescentes, apaixonados por computadores e programação. Em 2013, após anos de promoção da educação online, criaram juntos em Paris a OpenClassrooms, uma empresa com uma missão: tornar a educação acessível a todos através de formação profissional conducente a um diploma, 100% online. Graças a uma abordagem baseada no domínio da pedagogia, projectos de aplicação e tutoria individualizada, a plataforma oferece aos estudantes acesso aos trabalhos de elevado potencial do futuro, particularmente nos campos da digitalização, análise de dados e design. Entre outras distinções, Pierre foi incluído no ranking "30 under 30" da Forbes em 2016; em maio de 2019, o OpenClassrooms foi nomeado "Próximo Unicórnio Europeu" no evento Viva Technology.

Raphaël Troncy
Raphaël Troncy é mestre em Ciência da Computação pela Universidade Joseph Fourier de Grenoble, França, após passar um ano na Universidade de Montreal, Canadá. Doutorou-se no Instituto Nacional de Audiovisual (INA) de Paris, em 2004, e fez depois pós-doutoramento ERCIM Research Associate no National Research Council (CNR) em Pisa, Itália em 2005, e no Instituto Nacional de Pesquisa para Matemática e Ciência da Computação (CWI) em Amsterdão, Holanda em 2006, onde trabalhou como investigador até 2009. Desde então, é professor associado do Instituto EURECOM. Raphaël Troncy é também co-presidente do W3C Media Fragments Working Group e W3C Incubator Group on Multimedia Semantics. Liderou a participação do CIT na Rede de Excelência K-Space do FP6 da UE. Agora é o principal investigador de uma série de projetos franceses (ACAV, ASRAEL, DataLift, DOREMUS, NexGen-TV, WAVE) e europeus (FP7 LinkedTV, FP7 MediaMixer, FP7 Petamedia, CIP PSP Apps4Europe, AAL ALIAS) onde a web semântica, extração de informação e tecnologias de análise de multimídia são usadas em conjunto. Os seus interesses de investigação compreendem a web semântica e tecnologias multimédia, representação de conhecimento, modelagem e alinhamento de ontologias e ciências da web. Raphaël Troncy é especialista em metadados audiovisuais e na combinação de padrões de metadados existentes com as tecnologias da web wemântica atuais.Trabalha em estreita colaboração com o órgão de padronização IPTC e a European Broadcasting Union na relação entre a arquitetura de notícias e as tecnologias da web semântica.

Ricardo Conde
Ricardo Conde, 55 anos de idade, é pai de duas belas raparigas. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e Informática pelo IST – Universidade Técnica de Lisboa, tem uma pós-graduação em Tecnologias Espaciais. Iniciou a carreira profissional em 1991, estando ligado ao setor aeronáutico e espacial desde 1993, com a participação em vários programas nacionais e internacionais, em particular nos segmentos espacial e terrestre. Em 2019, Ricardo juntou-se à Agência Espacial Portuguesa, Portugal Space, como membro da direção. Cerca de um ano depois, Ricardo Conde foi nomeado presidente da Agência Espacial Portuguesa. Representa Portugal nos conselhos da ESA, ESO e SKAO. É membro do conselho de administração da GSA.
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Rodrigo da Costa
A 16 de outubro de 2020, Rodrigo da Costa assumiu funções como diretor executivo da Agência da União Europeia para o Programa Espacial (EUSPA), anteriormente Agência Europeia GNSS (GSA). Antes disso, foi gestor do Programa de Serviços Galileo. Antes de se juntar à GSA, Rodrigo da Costa ocupou vários cargos superiores de gestão de projectos, desenvolvimento de negócios e gestão de contas-chave institucionais na indústria espacial, nas áreas de voos espaciais humanos, exploração, lançadores e I&D. Rodrigo da Costa é licenciado em Engenharia Aeroespacial pelo Instituto Superior Técnico, mestre em Engenharia Aeroespacial pela Universidade de Delft, e MBA pelo consórcio de escolas de negócios EuroMBA.

Rosalia Vargas
Rosalia Vargas é presidente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e diretora do Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva. Desde 1996, tem liderado a criação de uma rede de centros de ciência em Portugal, atualmente com 20 membros. Foi eleita vereadora da Educação, Juventude e Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (2007– 2009). Foi presidente da Ecsite – Rede Europeia de Museus e Centros de Ciência, Bruxelas (2013-2015) e faz parte do board da ASTC – Associação americana de Centros de Ciência e Tecnologia, com sede em Washington DC. O seu percurso académico e profissional abrange as áreas da educação, estudos de media, liderança política e cultura científica e tecnológica. É membro do Conselho Nacional de Educação, do Conselho Consultivo da Open University, do Comité Internacional do Centro de Ciência Copernicus, Varsóvia, do Comité de Direção do EMME – projeto de educação científica Euro-Mediterrâneo e Médio Oriente. É ainda membro do grupo de discussão do projeto Museus no Futuro, do Ministério da Cultura de Portugal. Foi distinguida com o Prémio Igualdade de Género para Mulheres na Ciência.

Rui Henrique
Rui Henrique licenciou-se em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP) em 1992. Concluído o estágio no Hospital Geral de Santo António – Porto, tornou-se residente em Patologia Anatómica no Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto). Durante este período, subespecializou-se em Hematopatologia, estagiando nos Hospitais Universitários de Lovaina, Bélgica. Rui é doutorado em Ciências Médicas (Patologia Molecular) pelo ICBAS-UP, grau em parte desenvolvido na Universidade de Johns Hopkins, EUA. Foi diretor do Departamento de Patologia do IPO. Desde 2019, é presidente do Conselho de Administração do IPO Porto. Rui é professor agregado de Patologia e Genética Molecular, no ICBAS-UP, onde é também professor catedrático convidado do Departamento de Patologia e Imunologia Molecular. Os seus interesses de investigação centram-se sobretudo na uropatologia e hematopatologia, em particular no papel das alterações epigenéticas na tumorigenese, bem como no desenvolvimento de novos biomarcadores cancerígenos baseados na caracterização epigenética e genética dos tumores.

Sangeeta Bhatia
Sangeeta Bhatia é investigadora em Biomedicina, professora no MIT e empreendedora na área da indústria informática para inovação médica. Formada em Medicina e em Engenharia em Harvard, pelo MIT e pela Universidade de Brown, Bhatia aplica tecnologias de miniaturização para soluções que podem ser mobilizadas para diagnosticar, estudar e tratar uma variedade de doenças, incluindo o cancro. Enquanto inventora prolífica e defensora apaixonada da diversidade na ciência e engenharia, Bhatia recebeu várias distinções, entre as quais o Prémio Lemelson-MIT, considerado o “Óscar dos inventores”, e a Medalha Heinz por invenções inovadoras e defesa das mulheres em áreas STEM. Sangeeta Bhatia é investigadora do Instituto Médico Howard Hughes, diretora do Marble Center para Nanomedicina contra o Cancro, no Instituto Koch de Investigação Integrativa do Cancro, MIT. Foi eleita para a Academia Nacional das Ciências, Academia Nacional de Engenharia, Academia Americana de Artes e Ciência, Academia Nacional de Inventores, Academia Nacional de Medicina e Conselho de Administração da Universidade de Brown.

Teresa Pinto-Correia
Teresa Pinto-Correia é geógrafa, professora catedrática na Universidade de Évora, com uma longa lista de publicações sobre os processos de mudança na paisagem rural europeia, a múltiplas escalas. Tem trabalhado com os sistemas de uso do solo mediterrânicos e a sua gestão, assim como sinergias e tensões nas transições entre produção, consumo e proteção do espaço rural. É diretora do MED , onde se aplica uma investigação sistémica e interdisciplinar sobre a agricultura e o ambiente em contexto mediterrânico. Teresa Pinto-Correia é coordenadora do Laboratório Associado CHANGE – Global Change and Sustainability Institute, e vice-presidente da Mission Board on Soil Health and Food, do programa Horizon Europe.

Véronique Perdereau
Véronique Perdereau é vice-presidente Europa – Universidade da Sorbonne e professora de robótica na Faculdade de Ciências e Engenharia da mesma universidade. Foi responsável por várias especialidades de mestrado de 2004 a 2017 e pela comissão de formação do Instituto Universitário de Engenharia em Saúde das Universidades de Sorbonne de 2014 a 2017. Investiu fortemente na KIC Saúde (EIT Saúde) desde 2015, é é a diretora de educação para França e responsável por mestrados e doutoramentos para a Europa. Realiza investigação em robótica no Instituto de Sistemas Inteligentes e Robótica (ISIR: Universidade da Sorbonne/CNRS). Coordena o projecto europeu HANDLE de 2009 a 2013, pelo qual recebeu o prémio Europe Stars em 2014.
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Vítor Espírito Santo
Vítor Espírito Santo é diretor do Departamento de Agricultura Celular na empresa Eat Just, Inc, sedeada em São Francisco (EUA). Vítor concluiu o mestrado integrado em Engenharia Biomédica pela Universidade do Minho em 2007 e o doutoramento em Engenharia de Tecidos, Células Estaminais e Medicina Regenerativa em 2012 pela Universidade do Minho, graup arcialmente desenvolvido na Universidade de Kyoto, Japão. Trabalhou então como investigador no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (Oeiras) na área de modelos celulares avançados de doença. Após um breve período na Immunocore (Oxford, Reino Unido) como investigador sénior no Departamento Pré-clínico para Imunoterapia Oncológica, Vítor enveredou por uma carreira na área da biotecnologia alimentar, aplicando os conceitos de engenharia de tecidos, biologia molecular, cultura e bioprocesso de células estaminais animais para desenvolvimento de carne cultivada. O projeto que coordena ultrapassou uma importante barreira ao garantir a primeira aprovação mundial para venda e consumo de carne cultivada pelas autoridades de segurança alimentar em Singapura em 2020.

Xavier Duportet
Xavier Duportet estudou na AgroParisTech (PG 06), Ohio State University, Universidade de Auckland, CRI, Institut Pasteur, MIT e INRIA, obtendo nestas duas últimas o seu doutoramento. Como CEO e co-fundador da Eligo Bioscience, desde Junho de 2014, tem sido reconhecido por ter desenvolvido com a sua equipa técnicas genéticas avançadas para criar antibióticos capazes de visar certas bactérias, poupando ao mesmo tempo o resto da flora bacteriana. O seu trabalho foi publicado na revista Nature. É também o fundador do concurso Olá Amanhã, que tem vindo a evangelizar a deeptech desde 2014. Para "levar os investigadores a questionar a transformação da sua investigação num produto e a apresentar soluções que mudarão o mundo", o empresário lançou o programa de apoio dos Fundadores da DeepTech com a Bpifrance em 2018. Dois anos depois, a estrutura está à procura de futuros participantes para a sua quinta sessão.

Zita Martins
A astrobióloga Zita Martins é professora associada do Instituto Superior Técnico (IST, Lisboa), co-diretora do Programa MIT-Portugal, e conselheira de Ciência, Inovação e Transição Digital do Presidente da República Portuguesa. Entre os seus interesses científicos contam-se a deteção de sinais de vida extra terrestre em missões espaciais, e a potencial contribuição dos meteoritos e cometas para a origem da vida na Terra. Licenciada em Química no IST, é doutorada em Astrobiologia na Universidade de Leiden (Holanda). Foi cientista convidada na NASA Goddard e professora convidada na Universidade de Nice-Sophia Antipolis (França). Em 2009 foi galardoada com uma bolsa pela Royal Society com e permaneceu no Imperial College London (Reino Unido) até 2017. Zita Martins é co-investigadora dos projetos OREOcube e EXOcube da Agência Espacial Europeia, a instalar na Estação Espacial Internacional. É representante portuguesa do Comité Executivo da Associação Europeia de Rede de Astrobiologia, membro do Grupo de Trabalho de Ciências da Vida da ESA, do Grupo de Trabalho de Exploração e Sistema Solar da ESA, e do Comité Europeu de Ciências Espaciais. Foi selecionada pelo canal de televisão BBC como Expert Scientist Women. O seu retrato foi pintado para a exposição da Royal Society sobre mulheres de sucesso na ciência e em 2015 foi nomeada Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada pelo Presidente da República.